sábado, 22 de outubro de 2011

Mulheres da paz

Esse ano completam-se 110 anos do Prêmio Nobel. E pela primeira vez, três mulheres dividirão o prêmio - que foi divulgado no último dia 07. Com isso, começarei uma série de posts aqui no blog, apresentando as três ganhadoras desse ano: Ellen Johnson, presidente da Libéria; Leymah Gbowee, militante e também liberiana e Tawakkul Karman, jornalista e ativista nascida no Iêmen.






A Dama de Ferro


Por essa alcunha é que Ellen Johnson Sirleaf também é conhecida. Ela nasceu, em 1938, na capital do país e se formou em Economia, na Universidade de Harvard. Durante a década de 70 ocupou importantes cargos na Libéria, sendo, inclusive ministra de finanças. Em 1979, em função de um golpe de estado que derrubou o governo, foi expatriada. 



Durante o exílio, ficou no Quênia, onde assumiu a vice-presidência do Citibank africano. Em 1985, voltou a seu país e se candidatou ao Senado. Mas, por criticar o regime militar em um discurso, foi condenada a dez anos de prisão, que não se realizaram. Saiu novamente da Libéria e teve como destino os EUA, país no qual assumiu o cargo de vice-presidente e diretora do Equator Bank, em Washington. 


Seis anos mais tarde, trabalhou no Banco Mundial e na ONU (PNUD) em programas especiais voltados para a África. Com o fim da guerra civil, no mesmo ano, Ellen retorna a Libéria, apoiando o golpe de Estado para derrubada de Samuel Doe, que teve como líder Charles Taylor. Este último veio a ser, no entanto, seu opositor nas urnas - na candidatura a presidência -, que acabou ganhando.  Ele a acusou de traição e ela foi (novamente) expatriada. 


Finalmente, em 2005, ela concorreu à presidência liberiana e venceu, em segundo turno as eleições. E esse ano, após tentar a  reeleição, foi vitoriosa no primeiro turno, com 44, 6% dos votos, o que levou os liberianos às urnas novamente. 


Fonte: Portal G1





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